Que venha o verão

Imagine que bem na hora em que você está refestelado na areia, tomando sol, bate aquela sede. O que você faz? Berra atrás do primeiro vendedor de cerveja ou se estica até o isopor para pegar um vinhozinho? Se a segunda opção lhe parece estranha, experimente levar para sua temporada praiana algumas garrafas de espumante,afinal espumantes e rosés são vinhos com a cara do verão. Eles são mais leves, refrescantes, ácidos e podem ser servidos em temperaturas mais baixas. Combinam com o calor. O que não quer dizer que não haja tintos de verão. É só escolher um menos encorpado.
O papo de que vinho é bebida de inverno é balela. Seu consumo tem a ver com cultura. Você sabia que o Nordeste é a região que mais consome destilados, como o uísque, em todo o país? Se compararmos, o uísque tem teor alcoólico de 40°, muito superior aos 13° do vinho. Ele parece mais leve por causa do gelo, que é erroneamente acrescentado à bebida. É uma questão de cultura. Coisa que está mudando por causa do turismo. Hoje, no Brasil o consumo médio de vinho é de duas garrafas/ano, enquanto que na Argentina é de 35 garrafas/ano e, na Itália, 54 garrafas/ano.

E pra quem acha que vinho de verdade é só o tinto o melhor que se faz é conhecer e escolher o que você realmente gosta. O consumo de vinho é como uma escada: você sobe um degrau depois do outro e nunca volta ao primeiro.

Muita gente acha que o vinho rosé é vinho de mulher, doce demais, relação baseada só na cor. Mas já existem ótimos vinhos rosés no mercado, inclusive nacionais. É um vinho da moda. Os rosés misturam propriedades do tinto com a acidez e o frescor do branco. Antes, misturava-se vinhos tintos e brancos e se adicionava açúcar para deixá-los mais doces, por isso eram tão ruins.

Um comentário:

Anônimo disse...

Rosé... delícia. E no verão? Chiquérrimo! :))) Melhor do que aquelas latinhas de cerveja que combina com barrigas imensas e qualquer falta de senso.

Zainer, falta atualizar aqui! Vou linkar no meu blog.

bjs, querido

Vale a pena experimentar