16ª edição da Avaliação Nacional de Vinhos

A 16ª edição da Avaliação Nacional de Vinhos que avalia a Safra 2008, ocorreu no sábado passado, dia 27 de Setembro. O evento selecionou os 16 vinhos mais representativos da safra 2008 que listo abaixo para vocês:

Branco Fino Seco Não Aromático -Viogner da Cia Piagentini
Branco Fino Seco Não Aromático - Riesling Itálico da Salton
Branco Fino Seco Não Aromático - Chardonnay da DonGuerino
Branco Fino Seco Não Aromático - Chardonnay da Casa Valduga
Branco Fino Seco Aromático - Moscato Itália da Fazenda Ouro Verde
Branco Fino Seco Aromático - Moscato Giallo da Salton
Rosé Seco - Merlot / Cabernet Sauvignon da Vinicola Dal Pizzol
Tinto Fino Seco Jovem - Pinot Noir da Fortaleza do Seival
Tinto Fino Seco - Cabernet Franc da Vinicola Aurora
Tinto Fino Seco - Cabernet Franc da Vinicola Valmarino
Tinto Fino Seco - Merlot da Rasip Agropastoril
Tinto Fino Seco - Merlot da Vinicola Miolo
Tinto Fino Seco - Ancellotta da Catafesta Indústria de Vinhos
Tinto Fino Seco - Tannat da Vinicola Gheller
Vinho Base para Espumante - Chardonnay / Pinot Noir / Riesling Itálico da Casa Perini
Vinho Base para Espumante - Chardonnay / Pinot Noir / Riesling Itálico da Möet Hennessy do Brasil

Dentre estes eu destaco 3 rótulos que me chamaram atenção pelo frescor e estrutura:

Casa Valduga Chardonnay 2008
Apresenta aroma frutado, unindo notas como maçã e melão, além de amêndoas doces e mel, transferidas pela maturação em carvalho.
Pleno e equilibrado, apresenta boa estrutura de boca e complexidade marcante confirmando as notas da degustação olfativa.
Temperatura de consumo de 9 – 11 ºC. Graduação alcoólica de 14%.
Harmonizações: Com aperitivos em geral, massas com queijos, verduras ou molhos de pescados, anchovas, sardinhas, peixes, carnes defumadas, carpaccio, filés, paella.

Dal Pizzol - Rosé 2008
Elaborado a partir de uvas das variedades Merlot e Cabernet Sauvignon, este vinho apresenta coloração vermelho cereja.
Seu aroma delicado e fino lembra frutas como amoras e cerejas e um sutil cítrico.
Com paladar leve e macio, é refrescante e agradável.
Graduação alcoólica de 12% vol. Para desfrutar de todas as qualidades deste vinho, ideal é consumi-lo entre entre 8º e 10º C.
Harmonizações: É a combinação perfeita com frutos do mar, chesters, queijos macios. Bastante indicado para happy hour e de grande versatilidade gastronômica.

Salton Riesling Itálico 2008
Elaborado com uva da variedade Riesling Itálico, coloração amarelo palha com reflexos esverdeados.
Bouquet finíssimo que lembra aroma de frutas como pêssego, maçã verde e flores cítricas.
Sabor fresco e permanência de sabor, leve amargo que é uma característica da variedade. Temperatura de consumo 8ºC a 10ºC.
Harmonizações: Carnes brancas, de frango, peixes, sopas e queijos leves.


Que vinho fica bem com pizza?

Vamos pensar juntos:


Harmonizar o preço da pizza com o preço do vinho escolhendo um baratinho?


Vinho leve ou encorpado? Branco ou tinto? Espumante ?


Não, não… Tinto?


Bom, precisaremos pensar..mesmo que seja uma simples pizza de mussarela.


E a resposta é: pizza, assim, sem recheio, não existe. Existe pizza margherita, de aliche, de mussarela de búfala, de azeitonas, de calabresa, incontáveis estilos, mas como é que sabemos se um vinho que estamos bebendo pode combinar com a pizza que pedimos no delivery ou em uma cantina?


A resposta é – como a maioria das respostas no mundo do vinho – depende, neste caso depende do recheio


A lenda do queijo e do vinho tinto
Essa historia de queijo e vinho tinto no inverno é um pesadelo..raramente combinam mas isso é assunto pra uma outra matéria. Particularmente eu acho que pizzas que têm como ingrediente principal o queijo devem ser acompanhadas de vinho branco. Eu sei, eu sei, pode soar estranho, mas se pensarmos bem, é a melhor coisa. O queijo é cremoso, de sabor não muito evidente, é mais amanteigado, derretido. E por isso eu acho que, ficaria bem com um vinho de alguma uva branca com bom corpo que tenha passado por algum tempo em barricas de carvalho que dará mais cremosidade e realçar o sabor. A chardonnay argentina e chilena, a torrontés e a chenin blanc são bons exemplos.

Toques mais salgados = tintos leves
Chegamos nos salgados que pena algo mais italiano. Azeitonas, alcaparras, berinjelas e tomates secos temperados já pedem tintos por si só. Tintos leves, que podem ser tomados frescos são boas opções. E a Itália tem ótimos exemplares: Valpolicella, Bardolino (ambos do Vêneto), os Chianti mais simples e vinhos do sul da Itália também são ótimas opções. Todos têm um toque de taninos e uma ótima acidez para acompanhar o sal pronunciado destes ingredientes.

Embutidos em geral = tintos mais encorpados
Estes embutidos são temas mais complexos – calabresa, presunto parma, presunto cozido, javali, salaminho, pedem um tinto com mais corpo. A Itália ainda tem bons acompanhantes: os vinhos da uva sangiovese com um pouco de passagem por barrica de madeira ou os vinhos do sul da Itália mais encorpados (das uvas nero d’avola ou primitivo) são perfeitos. Fora de lá, regiões com cultura italiana como a Argentina, o Brasil e o Uruguai têm boas opções. As uvas cabernet sauvignon e tannat são tânicas e com bom corpo, e agüentam bem o toque de pimenta que estes embutidos carregam.
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O queridinho catupiry e seus amigos = vinhos de pouco álcool
Nunca vi ninguem gostar tanto de catupiry como nós de São Paulo. Já vi catupiry misturado até em carne seca mas ele é usado predominantemente com milho, frango, palmito, tudo muito brasileiro. Aqui, a dica é pegar bem leve – principalmente porque provavelmente voce vai comer estas pizzas no domingo e segunda-feira é dia de preto no branco e ninguem quer acordar com a barriga pesada. Vinhos de baixa graduação alcoólica, poucos taninos e muita fruta são os mais apropriados. Beaujolais, pequenos Bordeaux, sul da França, Alentejo e Península de Setúbal em Portugal, as regiões de Toro e Jumilla na Espanha têm todas elas vinhos leves, cheios de fruta e com gosto de sol, de boa maturidade.

Pizza, vinhos e amigos: A informalidade deve reinar
Mesmo com todas estas dicas o que vai mandar são os amigos. Harmonizar é interessante mas não leve tão a sério e nem pense muito. Curta o momento, a pizza e o vinho não harmonizar, relaxe, simplesmente deguste-o sem pretensões afinal de contas não tem jeito mais saudável e gostoso que começar uma semana do que terminar a anterior com pizza, um bom vinho e seus melhores amigos.

Saúde e até a próxima

Vinho: Uma lição de humildade e honestidade

Acho que todo mundo já ouviu que vinhos do novo mundo como americanos, neozelandeses, australianos desbancaram vinhos tradicionais franceses e italianos em degustações às cegas,aquelas degustações onde os participantes não vêem a garrafa do vinho que bebe, evitando desta forma qualquer influência externa na avaliação do vinho. A degustação às cegas é antes de tudo, uma "lição de humildade", que nos coloca frente a frente com nossas experiências, convicções, conhecimentos e sensações e mostra que situações deste tipo não é lenda urbana e está longe de ser algo raro de acontecer.

Degustar um vinho é um exercício contínuo de honestidade, onde somente as reais sensações e percepções nos interessa, deixando de lado toda a mistério e o marketing que costumam cercar os vinhos mais famosos e caros pois poucos se arriscam a criticar um vinho famoso em público, temendo passar por ignorante.

Na verdadeira degustação às cegas, todos os participantes se sentem absolutamente à vontade para criticar as qualidades e os aspectos negativos, democraticamente identificados por meros números e com seus rótulos criteriosamente escondidos. Esta é a única forma de se analisar um vinho com isenção, o que certamente acaba por contrariar interesses, especialmente daqueles que não querem que o consumidor seja devidamente esclarecido e que continue a consumir os vinhos de sempre, sem questionar sua qualidade ou buscar novas alternativas.

Por esta razão, as degustações profissionais e até mesmo entre amigos quando possível, devem ser sempre às cegas, com toda a responsabilidade que isto implica, sem outra preocupação que não seja a de se estabelecer a verdadeira qualidade de determinado vinho e a de buscar vinhos que atendam ao princípio básico de qualquer produto: ter uma relação custo/benefício favorável aos consumidores, entre os quais obviamente nos incluímos.

Saúde e até a próxima

Deu samba no vinho!

Algo hoje que me chamou a atenção foi um movimento que, do meu ponto de vista de enófilo e curioso, pode ser um sinal para nossos produtores atentarem com mais carinho ao mercado interno: Um samba em homenagem ao vinho.

"Ora meu amigo, não discutamos sobre vinho. Para que discussões, se só há um Vinho Único? Sim, só há um Vinho Único. E isso quer dizer que Único é a marca que define um grande.
Eis aqui a parada dos tipos do Vinho Único: clarete, grande vinho branco doce, moscatel licoroso, malvasia tipo porto, espumante tinto, e ainda há muitos outros vinhos notáveis da famosa marca único. E como excelência entre os champanhes excelentes, está o champanhe Mônaco, o melhor champanhe nacional. Champanhe Mônaco, o Aristocrático. Produto da marca Único. "

Este é um trecho da locução de um programa na radio nacional em outubro de 1947 onde fazia-se uma propaganda intensiva do champanhe nacional. Realmente não sei muito sobre o vinho ou o seu produtor mas o fato é que há muito tempo não ouvimos muita coisa nas programações de rádio e tv do dia-a-dia sobre vinho.

Algo que aproxime o vinho do nosso dia-a-dia. Muito se fala sobre o vinho mas ainda acho que boa parte da população o vê como algo distante. Muita gente ainda bebe vinho apenas em Natal e espumante em comemorações.

Algo hoje que me chamou a atenção foi um movimento que, do meu ponto de vista de enófilo e curioso, pode ser um sinal para nossos produtores atentarem com mais carinho ao mercado interno: Um samba em homenagem ao vinho.

A camisa verde e branco vai homenagear o vinho em seu samba enredo deste ano. Há muito não vejo ou ouço algo sobre o vinho que o aproximasse tanto de uma tradição nossa e do nosso povo. É uma oportunidade ótima de trazermos o vinho mais pro nosso dia-a-dia e mais ainda mostrá-lo ao mundo que nosso vinho está em crescente evolução assim como o nosso contato com a bebida e esse fato só vem confirmar o aumento do interesse pelo assunto.

E se o ritual não pode limitar o prazer de beber um bom vinho que esse ano ao invés dos chhhhsss das latinhas de cerveja ouçamos mais os zzzzzsssssss dos suspiros das garrafas de espumantes,nem que seja pra beber em copo de plástico, afinal o ritual não pode limitar o prazer.

Saúde!

Diário de um vinho rumo a Praga

Quem diria! A República Tcheca que tem a cerveja como atrativo local e bebida mais consumida do país experimenta sabores e aromas do vinho brasileiro. Fico imaginando um de nossos exemplares visitando outras plagas além-mar, outras gentes e outros paladares! Quase um turista em esforço para um registro não-convencional.

Nosso vinho começa a viagem...

O trem noturno cortando a azul paisagem austríaca com seus alpes congelados. Noite de lua cheia. Tudo para um confortável cochilo na cabine de segunda classe. Mas um incidente desperta nossa heróica garrafa, policiais da imigração austríaca a abordam. Desconfiam de seu passaporte brasileiro.

Achavam que era falso. Chamam mais dois policiais.

Reviram o passaporte, não encontram nada referente a denominção de origem controlada ou algo que o valha. Nossa garrafa fala sobre samba, Pelé, carnaval...

Queria dizer-lhes era jóia mesmo, brasileiríssima, mas achou que em inglês não deveria ficar bom este termo. Finalmente a liberam. Não consegue dormir mais, mas a lua cheia estava arrasando.

Fica algumas horas na estação de Viena esperando o próximo trem para Praga.

Realmente uma cidade mágica, como é chamada. E põe magia nisso, pensa nossa heroina, pois com a originalíssima cerveja e mulheres lindíssimas, imagina ser difícil agradar os paladares e olfatos na atmosfera poética e alegre da belíssima capital da República Tcheca.

Nossa garrafinha se encanta ao ver velhinhos com cachorros e pessoas lendo. Quantos arcos, torres e portais!

Quanta Art-Deco!

Quanta Art-Nouveau!

Quantas composições, flagras e paixões! E a Ponte Carlos (Karlúv Most) sobre o Rio Moldava (Vltava)?

Fundada em 1357, tem 30 estátuas e mais um conjunto de estátuas de santos da famosa escultura barroca. Quanto charme nesta ponte, onde não se cansa de imaginar sendo degustada sempre ao som da boa música, seja ela jazz ou clássica, tocada por músicos de rua em troca de alguns trocados!

Diz a lenda que a ponte nunca cairá, pois em sua argamassa foram incorporados ovos e vinho.
Torres, palácios, igrejas, castelos, encantam nossa visitante!

E ao ver os castelos nossa garrafinha lembra de casa... De todo seu processo, evolução e metamorfose por qual passou até chegar a Praga.

Castelo?

Processo?

Metamorfose?

Deu Kafka.

As Idades da Razão

Em uma tarde destas chuvosas sem muito que fazer eu fui à locadora e aluguei alguns filmes. Assistindo a um filme recente da Sônia Braga percebi que ela não envelheceu bem. Não estou falando aqui da inevitável, natural e bem-vindas ruguinhas e outras tantas características física da ausência de botox, peelings e outras tantas coisas que tentam futilmente retardar a ação do tempo. Estou falando do conjunto... Sônia Braga envelheceu mal.

Por outro lado, Catherine Deneuve conseguiu envelhecer com graça e elegância, por dentro e por fora. E para não dizer que não falei de homens que envelhecem bem, cito Sean Connery e, coagido pela minha esposa , George Clooney . Keith Richards envelheceu mal, muito mal.... Da mesma banda, Charlie Watts envelheceu bem, apesar de já ter nascido com uns 120 anos e estar na casa dos 400.

Onde entram os vinhos nisso? Impossível não comparar vinhos e pessoas. Ambos nascem, crescem, evoluem, atingem um auge, decaem lentamente (ou vertiginosamente) e inevitavelmente morrem. Cada idade tem sua razão e sua beleza. Do frescor da infância a complexidade e sabedoria da maturidade esse é um caminho que nós, e os vinhos, trilhamos.

A ciência nos dá algumas explicações gerais sobre como e por que as pessoas envelhecem, e como isso pode ser retardado, mas felizmente a ciência não pode explicar tudo. Isso também é verdade quando falamos em vinho. Sabemos hoje algumas coisas que garantem a longevidade do vinho, como por exemplo, a estrutura de taninos/álcool/acidez/concentração de fruta. Sabemos da importância do bom armazenamento no envelhecimento dos vinhos. Mas no fundo, ninguém sabe exatamente o que se passa ali dentro daquela garrafa, por décadas esquecida no escuro de uma cave, esperando o momento de ser aberta.

O momento certo de abrir uma garrafa só você pode dizer. Uns guardam vinhos do porto com safras de anos especiais como o nascimento do filho, casamento, etc. Por serem vinhos fortificados tendem a durar mais. Uns guardam vinhos comprados em um passeio a alguma vinícola especial... Enfim... Como quase tudo no vinho é subjetivo vamos nos ater as regras básicas de guarda que são simples como temperatura constante, conservar ao abrigo de luz e odores. A posição horizontal é importante para o vinho entrar em contato com a rolha evitando que ela fique seca e permita entrar ar na garrafa oxidando o vinho.

Vinhos para os quais imaginávamos uma longa guarda podem se deteriorar em poucos anos, enquanto vinhos que teoricamente deveriam durar pouco podem evoluir muito com o passar dos anos adquirindo aromas e sabores complexos. E até um vinho, que certamente já passou há muito do seu auge, pode ser bebido com prazer, pois não é apenas um sobrevivente, é um vinho que envelheceu com graça e guarda uma ou muitas histórias.

Envelhecer graciosamente ainda é um mistério, tanto para nós quanto para os vinhos.

Saúde, e até a próxima!

Vinho e Bom Senso

Não posso afirmar porque inventaram o vinho, mas tenho certeza que não foi pra chatear ninguém. Por isso não costumo indicar livros com intermináveis listas de nomes de vinhos que apenas confundem nossa cabeça na hora de comprar uma garrafa seja pra macarronada de domingo, churrasco com os amigos ou até mesmo para presentear alguém.

Nestes mais de 10 anos como apreciador de vinho sempre me deparei com dois grupos totalmente opostos, quando de trata da escolha, da harmonização e da degustação do vinho. De um lado as pessoas que simplesmente ignoram por achar complicado e em muitos casos até pedante o ritual de se degustar um vinho. No outro lado, aqueles estudiosos, mais ou menos conhecedores das “ciências ocultas” do vinho, e que fazem questão de deixar o assunto no nível de uma micro-cirurgia cardiovascular neonatal, ou seja, ou você é especialista ou um completo desconhecedor.

Como não tenho a intenção de gastar horas do seu tempo falando sobre um único assunto vamos as dicas, informações, conselhos, sugestões para a escolha e seleção de bons vinhos, seja para seu jantar, almoço de domingo, festa ou ate mesmo para acompanhar as refeições do dia-a-dia. Nada mais simples, saudável e direto, como o vinho deve ser.

Acho que um dos primeiros mitos que nos deparamos na frente de uma prateleira cheia de rótulos é: Vinho bom é caro?


Não. Vinhos caros são só caros.

Vinhos bons se encontram para todos os gostos e bolsos.

É claro que os rótulos mais raros e apreciados, serão sempre os mais caros. Mas um vinho raro e apreciado não significa que ele tenha qualidade ou até mesmo lhe agrade.

No início o vinho era fundamentalmente artesanal, e, portanto os bons vinhos consumiam muito tempo e habilidade dos produtores. Assim havia uma relação direta entre a qualidade e o preço.

Acontece que com a industrialização da produção do vinho (o que não significa necessariamente que se tornaram artificiais) os processos foram se tornando mais científicos e repetitivos fazendo com que a qualidade do vinho subisse de forma que hoje podemos produzir excelentes vinhos em quantidades, consideradas antigamente, muito grandes, ou seja, a tecnologia permitiu produzir bons vinhos a preços acessíveis.

O mais importante é encontrar vinhos que caibam no seu orçamento e acima de tudo lhe dê prazer ao beber, o resto é marketing ou neura.

Hoje em dia os vinhos da Argentina e Chile figuram entre os que possuem uma relação custo x qualidade muito interessantes e que agradam a paladares tanto de pessoas que estão começando a apreciar a bebida quanto àquelas que já inseriram o vinho em seu dia-a-dia.

Na dúvida, consulte a adega mais próxima, experimente novos rótulos e vá descobrindo o que melhor lhe agrada, faça cursos, frequente degustações, leia livros. Você vai continuar sabendo pouco sobre vinho, como todos nós, mas estará mais seguro e feliz e disposto a conhecer mais sobre o assunto.

Bebendo vinho, claro.


Bom Senso: Em se falando de vinhos, use primeiro a experiência e depois o raciocínio.

Vale a pena experimentar