Novas diretrizes em tempos de crise

Parafraseando uma das melhores pecas de teatro que assisti, quero comecar minhas promessas de ano novo. Pode parecer um pouco tarde mas so agora estou conseguindo colocar o figado pra aquecer.

Como primeira coisa vou beber mais junto com os amigos em mais almoços de família e bem menos em entidades organizadoras de degustacoes.

Por sempre ter morado em lugares quentes, isso quer dizer Brasil, sempre deixei um pouco os tintos de lado para apreciar vinhos brancos e espumantes. Vou fazer isso com mais frequencia ainda optando por vinhos mais leves, em respeito ao fígado.

Meus preferidos continuarao a ser os vinhos de bom custo benefício, para consumo no dia a dia. No entando vou deixar de apreciar os Grands Crus Classés, apenas vou dar preferencia a eles quando encontrar um amigo rico que pague por isso.

Pretendo continuar não me apegando a rótulos e tentando nao bancar o cara que vai cheirar, depois chacoalhar no ar para sair a alma do vinho. Mesmo porque eu não acredito em alma, quanto mais em vinho.

Tirando alguns bons amigos que nao bebem, vou continuar a servir vinho nos meus almocos, cafes da tarde e para aquelas visitas de domingo no fim do dia com o intuito de usufruir uma das grandes funções do vinho, mas pouco divulgada: a de mandar a visita embora.

Você dá vinho para a pessoa, ela fica com sono e se manda.

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