Eno o que ? Somme onde ?

Obrigado a todos vocês que acompanham o blog e o podcast e enviado suas dúvidas por e-mail.Nesta semana recebi algumas perguntas sobre o mesmo assunto e resolvi escrever sobre isso. Afinal de contas o que é um Sommelier, um Enólogo e um Enófilo?.

Enólogo faz o vinho, freqüentou anos de faculdade para estudar como fazer vinho, estuda solo, agronomia, ampelografia, processos de vinificação e muitas outras coisas relacionadas ao plantio e produção do produto vinho.

O sommelier estuda os tipos e estilos de vinho, regiões produtoras, serviço do vinho, definição da carta de vinhos, administração da adega e principalmente harmonização dos vinhos com pratos mas não é só vinho que ele estuda. Estuda charutos, bebidas destiladas, etc.

Já enófilos somos nós que apaixonados pelo vinho saímos por aí provando-os e lendo tudo a respeito.

Ah! Não posso me esquecer dos enochatos: O enochato chega nas festas ou no restaurante, pega uma taça, certifica-se de que tem bastante gente olhando, faz cara de entendido, gira o copo no sentido horário e com inclinação de 26,487º em relação a Greenwich, funga dentro da taça, revira os olhos, fala um monte de coisas complicadas e depois olha para as outras pessoas presentes com ar superior, como se elas fossem a ralé da humanidade por não entender de vinhos tanto quanto ele.

Hummm...cronica pintando na cabeça...

Espero que não tenha ficado enuviado.

Um abraço, saúde e obrigado a todos pelas ideias, criticas e sugestões.

6 comentários:

Anônimo disse...

Nossa, tanta palavra só para dizer que um faz e o outro bebe? :) Ah, sim, e outro que gosta muuuuito de beber! :))

Adorei o enochato! :))

bjs

Anônimo disse...

Caro Amigo, depois de lermos seus artigos e escutar seus podcasts, concluimos que defato o meu caro Amigo quer dizer tudo e acabou por nada dizer nada. O que se pode constatar nos seus textos é que o Senhor confundiu tudo e quando assim acontece o resultado é criar confusão na cabeça de leigos que querem obter boa informação.
O Senhor dá a entender que quem trabalha como instrutor ou sommelier é Amador, saiba que tal afirmação não nos “Beliscou” porque o nosso trabalho não está ao Serviço do Grande publico, mas sim ao Serviços de um publico voltado a uma cultura milenar que se vêm relegadas para um segundo plano por suas crônicas. Verdade que o Vinho precisa de um trabalho MUITO SÈRIO para que possa ganhar mais Consumidores,conforme mesmo o Senhor o afirma, mas esse trabalho deve começar por gente como você, dando conhecimento e ferramentas ao Consumidor Vinhos de autentica Qualidade e não como se pode constatar escrever somente fatos engraçados que nada tem a ver com nossa realidade.

Assim como o senhor estudamos mas ao contrairo do senhor, nos profissionalizamose ganhamos a vida com isso que para o Senhor nada significa a não ser motivo de piada. O Senhor se “Encostou” naquelas pessoas e fatos que certamente lhe dava mais interesse em comentar,mas como posso perceber, suas cronicas estao cada vez menores e sem graça. Tenho certeza que terá um fim rápido pois não temos muitos exemplos assim para sustentar suas mau escritas gracinhas.
Não gostou? mas é o que o Senhor merece que se lhe diga.

Quanto a não me ter identificado, desculpe tal fato, mas passo a informa-lo que sou Enólogo e Sommelier formado e frequentador assíduo das degustações da ABS a qual o senhor já há tempos não comparece.Tenho 56 anos, e que antes do Senhor conhecer e falar sobre vinhos já eu os conheço faz muito anos.

Zainer Araujo disse...

Obrigado e curta as cronicas do blog cada dia mais curta.(Vírgulas a vontade)

Roberto Freitas disse...

Onde sera que esse seu crítico feroz vai colocar a vírgula ?

Francisco Soares disse...

Gostaria de colocar aqui minha opinião sobre este “novo” costume que é a arte da degustação de vinhos. Digo novo, pois até bem pouco tempo atrás não tínhamos este costume enraizado entre as nossas preferências, já que a “loira gelada” é a unanimidade entre os milhões de consumidores nacionais. Portanto, se vai degustar alguma garrafa, escolha sem culpa, convide alguns amigos e apenas identifique o prazer de estar em boa companhia como sempre prega tão bem em seus cursos, palestras e inclusive neste blog, nosso confrade Zainer.

PS.: Uma coisa eu deve concordar com nosso amigo...nunca mais te vi na ABS nem de Sampa nem de Campinas.

Zainer Araujo disse...

Acho que tudo na vida teme que ter humor e bom senso. Duas faces do mesmo prisma, no meu caso espero fazer uma crítica à ridícula pretensão daqueles que fingem que a degustação é uma ciência exata,
se faz pela argumentação sensata, quando argumentos há, ou pela ridicularização irônica, quando não há argumentos.

Desde que comecei a fazer os cursos de vinhos da ABS em São Paulo há cerca de 10 anos atrás, sempre achei que a degustação, não é uma ciência exata, aliás, nem sequer é ciência.

Aqueles que como eu tentam escrever constantemente em um blog algo para ser engraçado mas no fundo tentar criticar posturas duras e afetadas estão sempre ouvindo aquela velha frase , hino nacional da mediocridade, "perde o amigo, mas não perde a piada." Efetivamente prefiro ter amigos que sobrevivem às piadas, mas o corolário desta colocação é que também temos de devolver nosso humor contra nós mesmos para não incorrer em pecado mortal. Faço isto em vários textos, inclusive em um que causou uma saia justa aqui em casa como quando escrevi sobre uma paixão arrebatadora em uma degustação de Vega-Sicília.

Confirmo que em se tratando de vinho sempre usei minha proverbial ignorância associada a um treinamento analítico de matemático consultor de TI, ou seja, aquele que nada sabe, mas sabe onde estão aqueles que sabem.

Contesto a influência de Parker nos vinhos concentrados, a untuosidade das lágrimas, os ridículos cursos de vinhos com seus aromas de enganação, a função das adegas em restaurantes,
as rolhas e outros dogmas.

Aproveito para me divertir com os instrutores profissionais de vinho vestindo um colant púrpura de
super-herói e tento contribuir para acabar com esta bobagem de achar que se pode somar notas para
diferentes aspectos do vinho e obter uma nota conclusiva fora dos circuitos profissionais.

Não levem as degustações a sério demais porque o sentido mais importante na degustação de vinhos
não é nem o gosto, nem o olfato, mas a visão, fato que o INRA - Institut National de Recherches
Agronomiques comprovou numa pesquisa feita na Faculdade de Enologia de Bordeaux.

É isso ai ! Curta as cronicas do blog cada dia mais curta.(Vírgulas a vontade)

Vale a pena experimentar